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Como aprender a se valorizar?

  • 3 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Por Mariana Klinke

Meu último texto, que falava sobre felicidade e gratidão, inspirou algumas pessoas próximas a exercitarem o cérebro em busca de padrões positivos no seu dia-a-dia. E o retorno foi que: nem sempre é fácil. E foi pensando nisso que cheguei à ideia para a coluna de hoje.


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Eu estava tomando um café ontem quando recebi a mensagem de uma amiga dizendo como, às vezes, é difícil encontrar cinco coisas pelas quais ser grata em um dia. E isso ficou na minha cabeça. E não saiu. Tendo eu também enfrentado alguns dias difíceis na última semana, fiquei pensando em como achar a positividade apesar disso.


Foi então que comecei a fazer uma espécie de regressão, voltando para o passado, para coisas que fiz ou conquistei e que me fizeram muito feliz. Foi um processo também de reconhecer minhas qualidades e nelas encontrar a positividade que a semana vinha tirando de mim. Um exercício de autoelogio.


O problema é que se elogiar é feio, né? Claro que não. Mas culturalmente fomos criados para acreditar nisso. Ser consciente de suas qualidades é coisa de gente metida, arrogante, vaidosa. Fomos treinados para nos depreciarmos e não para nos valorizarmos.


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Um período de muito amor próprio! <3

A primeira vez que percebi isso foi quando tive que fazer minha inscrição para o mestrado lá na Inglaterra. Ao contrário do Brasil, não é uma prova que determina sua entrada ou não em uma universidade inglesa. O que pode (ou não) te garantir uma vaga por lá é o Personal Statement. Nesse texto, você deve contar, em uma ou duas páginas, a sua história e dizer porque eles devem te escolher. Ou seja, você precisa destacar suas qualidades e conquistas.


Parece fácil, mas não é. Sente para escrever sobre você mesmo, destacando suas qualidades, conquistas e superações. Tenho certeza que, na mesma hora, o censor interno vai aparecer (pelo menos para a maioria de nós).


Minha proposta desta semana é: vamos matar o censor! Como? Sem limite de páginas, escreva uma carta em sua defesa. Não se preocupe com gramática ou com a beleza do texto. O importante é ressaltar, a quem interessar possa, suas qualidades e conquistas. Mostre ao seu censor interno que ele está errado sobre você. Depois de escrever essa carta, coloque num envelope, vá até o correio e mande para você mesmo. Quando a carta chegar, abra, leia, e relembre ao seu censor interno que ele não manda mais em você. Afinal de contas, você é o seu maior incentivador, mas também (muitas vezes) aquele que mais te censura. ;)


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#FicaDica: Em breve vão abrir as inscrições para a bolsa de estudos Chevening, com a qual fui contemplada em 2014. A bolsa é ótima. Paga seu mestrado, dá uma ajuda de custo mensal, entre outras vantagens. Considerando o preço do dólar e da libra nesse momento, uma bolsa de estudos faz toda a diferença. Quer saber mais sobre o Chevening ou sobre inscrições para mestrado no Reino Unido, EUA ou Austrália? Mande sua pergunta pra mim aqui nos comentários!

2 comentários


Mariana Klinke
Mariana Klinke
07 de ago. de 2018

Eu começaria fazendo uma lista de tudo o que eles pedem na inscrição (tem no site: http://www.chevening.org/brazil). E daí é partir atrás disso. Tem que arrumar cartas de recomendação, fazer o teste de proficiência, e por aí vai... Além disso, é legal organizar uma mini-biografia sua, falando de qualidades, conquistas, desafios superados e momentos no qual sua liderança fez a diferença. Eles buscam pessoas que tenham potencial para se destacar em suas áreas de atuação. É um processo longo que exige foco e paciência. Mas vale muito a pena encarar! Boa sorte! =)

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POLYANA SOUZA PEREIRA SOUZA
POLYANA SOUZA PEREIRA SOUZA
06 de ago. de 2018

Oi. Eu já havia pesquisado sobre essa bolsa. Gostaria muito de tentar. Mas eu não sei por onde começar... ser a que você poderia me ajudar?

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